Foi em 2 de agosto de 1996 que Oscar Schmidt deu adeus à Seleção Brasileira. A despedida foi diante da Grécia, na derrota por 91 a 72 em jogo que definiu a quinta posição do torneio dos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996. E lá são vão 25 anos… Oscar deixou a quadra sob reverências dos companheiros,encerrando uma história de quase 20 anos com a camisa amarela, deixando um legado para o esporte nacional.
Pelo Brasil, foram 7.693 pontos em 326 partidas, uma coleção de conquistas, prêmios e recordes. Em cinco participações em Olimpíadas, foi cestinha em três edições (Atlanta-1996, Barcelona-1992 e Seul-1988), acumulando 1.093 pontos e diversos recordes na história da competição.
Com o 14 às costas, o ‘Mão Santa’ (ou melhor, ‘Mão Treinada’, como ele mesmo costuma corrigir) escreveu uma história com letras douradas no basquete, uma carreira que o levou ao Hall da Fama de Naismith (2013/EUA) e ao Hall da Fama da FIBA (2010), além de ter sua camiseta no Hall da Fama do Comitê Olímpico Internacional (1996) e receber a Ordem Olímpica (1997).
Oscar está no livro oficial do ‘Naismith Hall of Fame’ (Alex Sachare) como um dos 100 maiores jogadores da história, sendo um dos cinco não americanos e o único latino.